Pupilas dilatadas. Olhos não se encontram, se conectam. Já é meia-noite. O telefone toca. Eu preciso entrar. Enrolo ao achar a chave. Você percebe. E me beija. Êxtase surreal por alguns segundos. Sentimento verdadeiro que vaza pelas frestas. Imensidão do mar profundo de emoções, tudo bem exagerado.
Mas é assim que compensa viver. Cada detalhe bem vivido, com uma dose de paixão a cada dia. Entro em casa com um sorriso no rosto. Sabendo que deste momento eu vou lembrar. Viro “menina” de novo. E volto ao meu eu interior, em busca de respostas.
Mas é assim que compensa viver. Cada detalhe bem vivido, com uma dose de paixão a cada dia. Entro em casa com um sorriso no rosto. Sabendo que deste momento eu vou lembrar. Viro “menina” de novo. E volto ao meu eu interior, em busca de respostas.
Estou atordoada, e me esqueço das perguntas. Apesar de saber que a dúvida paira ali. Distante, mas existente. O telefone toca. Resolvo atender desta vez. Não é você, como previsto. Mas o coração murcha com a decepção. Planos para o domingo. Digo talvez, querendo dizer não.
Só consigo pensar no agora, minha cabeça já não comanda minhas ações. E tem isso de novo. E para ser mais clichê, vou até a janela. Olho o luar, mas não o vejo. Respiro o vento, mas não o sinto. Esse corpo já não é mais meu. Já perdi minhas vontades.
Só consigo pensar no agora, minha cabeça já não comanda minhas ações. E tem isso de novo. E para ser mais clichê, vou até a janela. Olho o luar, mas não o vejo. Respiro o vento, mas não o sinto. Esse corpo já não é mais meu. Já perdi minhas vontades.
Em uma guerra com o coração, me rendi com toda emoção. Agora chove lá fora, e também aqui dentro. Nesse mar de ilusões há um fio de esperança. Mas me lembro de não poder criar expectativas. Tarde demais, você já foi criado, perdoado e absolvido no meu coração. E o nosso caso não tem fim. Já é tarde.
Tento acalmar a euforia da menina que sofre demais, e ser mais como aquela que sente menos. Impossível. Confio minha situação aos sonhos. Espero que eles sejam gentis comigo. E com sussurros de lembranças eternas, eu caio.
Tento acalmar a euforia da menina que sofre demais, e ser mais como aquela que sente menos. Impossível. Confio minha situação aos sonhos. Espero que eles sejam gentis comigo. E com sussurros de lembranças eternas, eu caio.
Na tag "No Fundo do Armário" divulgamos nossas crônicas.
Por: Caah
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